domingo, 27 de outubro de 2013

Palavra de Idiota

Carrega, Fredy Montero!

Se este menino hoje fizer um hat-trick, vou correr todo nu para a rua!


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Estado do tempo


Isto está bom é para ir para a rua com os amigos fazer natação sincronizada.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O novo 'hit' do Carreira "mái" novo

O David Carreira tem uma música nova com o Snoop Dogg, e as opiniões dividem-se.
Principalmente entre o “mau” e o “nojento”.

Está tudo escandalizado. Uns porque acham a música horrível, outros porque acham que é uma coisa boa para a música portuguesa e não percebem as críticas.

Mas vamos por partes.

Qual é o espanto no facto de a música ser péssima? É o David Carreira. Estavam à espera de quê? Obras-primas? Se esperavam boa música de um filho do Tony Carreira, vocês são mais crédulos que os pastorinhos que achavam que tinham visto a Nossa Senhora em cima da árvore.
Por isso, daqui nada de novo, mesmo com a ajuda do Snoop Dog que, e mesmo eu não sendo fã e hip-hop, até acho que tem algumas coisas boas no seu trabalho (no trabalho enquanto músico, não como chulo, porque aí tem muito mais).

Agora, claro que há que dar mérito ao rapaz para ter conseguido fazer este dueto. Mérito na paciência que teve para esperar tantos anos para que o pai tivesse largos milhares de euros, que não quisesse gastar em mais nada, e pudesse comprar um camião de erva para oferecer ao Snoop.

Vendo o vídeoclip, há outra coisa muito positiva a reter que é o facto de, provavelmente, ter sido a primeira vez que o rapaz ficou a saber quem são personalidades como o Gandhi, Nelson Mandela e Martin Luther King. Se bem que este último quando disse que tinha um sonho, não seria entrar numa música do David Carreira, de certeza absoluta. Ou então sonhava muito baixinho, afinal.

Também entendo quem defende que a música é apenas tão má quanto outros duetos que o Snoop fez com a Katy Perry ou o David Guetta, por exemplo. Têm razão. Mas se os nossos padrões de sucesso ao nível musical são estes, bem podemos continuar a ouvir pimba e reggaeton que ficamos bem.

Já agora, quero só acrescentar que, por exemplo, a cantora lírica Elisabete Matos e a fadista Ana Moura estão, cada uma por si, a realizar tours mundiais e a encher salas por onde passam. Parece-me que isto é capaz de ser mais benéfico para a música portuguesa. Não sei, digo eu.

Acredita em ti, como Muhammad Ali… Sê pacífico assim, como Mahatma Gandhi…

Palavras de ordem e referências culturais. Poesia.
Isto é lindo.


Tap tap tarap tap tap...


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Os RPs de discotecas são Testemunhas de Jeová 2.0

Todos temos amigos que são relações públicas de discotecas. Alguns sabem gerir a coisa e eu gosto deles à mesma, outros são piores que Testemunhas de Jeová que não só vendem Bíblias como também tupperwares, pacotes de net+voz+tv por apenas 24,90€/mês e ainda um fabuloso aspirador Vaporetto Tittano e, se encomendar já, oferecem um colchão com o Nuno Graciano em cima. Tudo ao mesmo tempo. É impressionante.

Qual Élder, de cabelo lambido e óculos de massa, que nos bate à porta para nos esfregar na tromba a palavra do Senhor, os RPs tentam por todos os meios possíveis convencer-nos a ir à discoteca deles.
Nós sabemos que vocês nos adoram e querem imenso estar connosco, mesmo que seja só às 6fs à noite. Mas chega a roçar a tortura.

No Facebook, marcam milhares de pessoas no flyer digital da festa dessa noite, e que geralmente é um atentado ao design gráfico, criam eventos e convidam toda a gente do mundo, trocam a foto de perfil e capa pelo tal flyer, vale tudo. Que massacre.

Os mais audazes, ou seja, aqueles que não têm medo de perder amigos por serem mais chatos que um discurso do Eduardo Sá (aquele psicólogo infantil que vai à TV e que só tem piada ver porque nunca sabemos quando é que ele próprio vai adormecer e começar a babar-se), mandam SMS para o telemóvel. E é incrível como mandam uma mensagem para a qual eu me estou absolutamente a cagar (e perdoem-me o termo, mas é o que melhor se aplica) e ainda assim me conseguem desiludir. É sempre às 5fs ou 6fs à tarde, e quando vou ler a mensagem estou sempre à espera que seja uma miúda podre de gira a convidar-me para jantar ou de um amigo a dizer que comprou 3 grades de minis para mandarmos abaixo naquela noite. Mas não, é um RP qualquer. Até uma mensagem da minha avó a dizer que estava com dores nos joanetes teria mais interesse.

Adoro o entusiasmo com que falam de uma noite que vai ser incrivelmente igual a todas as outras: “Esta noite, não podes mesmo perder o festão do ano na discoteca ‘Ai Ui Que Sou Tão Fixe’. Temos montes de surpresas à tua espera nesta noite que vai ser memorável!”.

A maior surpresa seria o facto de ser só mais uma noite como as outras, mas já nem isso surpreende. Já para não falar que a noite não é nada memorável. O pessoal embebeda-se de tal forma que no dia seguinte não se lembra de nada. É por isso que nem se dão ao trabalho de mudar o texto da mensagem e todas as noites acham que são o festão do ano. Todas.


Pessoal que faz isto: o vosso trabalho é legítimo, tudo bem, mas puxem lá por essa criatividade que já não há paciência. Obrigado.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A loucura das corridas temáticas

Anda tudo louco com as corridas temáticas. Calma, pessoal.

- Queres ir correr Domingo de manhã?
- Hmm, não vai dar. Optei por ser obeso e vou comer uma lasanha ao pequeno-almoço nesse dia.
- Mas nesta corrida levas com bué tinta na tromba e chegas ao fim mais colorido que a bandeira do orgulho gay.
- Ah, então ‘bora. Já podias ter dito! Até porque acho que essas cores me favorecem.

Qualquer desculpa serve, desde que não seja só correr pelo exercício em si.
Se tiverem que correr 10 segundos para apanhar o autocarro, insultam o Governo, a rede de transportes, a velha que conseguiu lá chegar antes e a vida no geral. Se for para correr 5km a levar com tinta na tromba já é muito lindo porque há miúdas com pernas morenas à mostra. E já se sabe que miúdas destas não andam de autocarro. As que andam é porque alguém as enfiou lá às 7h da manhã e vomitam para o banco do lado porque acabaram de sair do Urban ou do Main.

Tem havido corridas para todos os gostos: Color Run, Night Run, Electric Run, Music Run ou até a “run for your life” se estivermos a passar na Damaia ou no Seixal.

Não é que ache mal que o pessoal faça exercício, antes pelo contrário, mas parece que só correm se for um evento social que proporcione fotos no Instagram para mostrar que somos muito saudáveis e onde ainda se saque alguns brindes.
Uma boa aposta seria uma corrida ali na Marginal, patrocinada pela Caras, onde haveria empregados com bandejas de croquetes e flutes de champanhe. Era ver as tiazorras todas da Linha a correr que nem umas loucas para aparecer nas fotografias a fingir que são famosas por alguma coisa de jeito que realmente nunca fizeram na vida.

Há, de facto, corridas temáticas que até parecem giras, mas se eu quiser mesmo levar com tinta enquanto corro, basta levar uns chocos e espremê-los para cima de mim a cada passada.

Fico com a ideia que o pessoal que só vai a corridas temáticas é aquele pessoal que, sempre que vê algum corredor a sério a correr pela cidade, vai sempre gritar “Run Forrest, run!”, enquanto bebe mais uma imperial na esplanada. (Ok, isto é ridículo e eu só me lembrei porque já fiz esta estupidez, mesmo nunca tendo ido a uma corrida essas).


Seja como for, fazem bem em correr nem que seja uma vez por ano. Nunca se sabe quando é o cirurgião plástico da Moura Guedes vos aparece à frente a dizer que vos quer operar e vocês têm de correr pela vida.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Nomofobia – a ansiedade por não ter telemóvel

Sabem quando ficam todos histéricos, quase a espumar da boca, porque o iPhone ficou sem bateria ou porque se esqueceram dele em casa? É isso, uma doença ridícula. Está provado que os mais viciados chegam a ter falta de ar e dores de cabeça. Ah, e chegam também a ter falta de amigos e de vida como deve ser (são sintomas que não vêm no estudo mas que eu decidi acrescentar).

Esqueci-me do telemóvel em casa. Pânico.
O dia todo a pensar “Ai, f*da-se, e agora? E se alguém me manda uma mensagem a dizer absolutamente nada de relevante e eu não respondo a dizer coisas que acrescentam uma quantidade enorme de nada à discussão?”. 
Sim, é trágico.

Hoje em dia, um restaurante sem rede é como um restaurante só para não fumadores. Faz com que de meia em meia hora o nomofóbico tenha que ir à rua apanhar um bocadinho de rede, como quem vai fumar um cigarrinho.

- ´Bora fumar um cigarro?
- Não fumo. Mas vamos lá que já me estou a coçar todo para ir ler actualizações de status sobre estar uma noite super agradável para estar numa esplanada a navegar no Facebook e a ver as pitas a “postar” fotos badalhocas a fazer “duck face”, em vez de prestar atenção aos amigos.

Aliás, os restaurantes podiam ter zonas só para nomofóbicos, com wifi, carregadores de telemóvel e onde a sobremesa era sempre créditos para o Candy Crush. As mesas seriam individuais porque este tipo de pessoas não consegue jantar fora sem fazer check-in no restaurante, actualizar o status a dizer que está a jantar com os seus amigos Rúben Júlio e Sheila Yolanda e tirar uma foto à comida para o Instagram , mesmo que seja a merda dos bifinhos com cogumelos do costume.

Há casos extremos. Há pessoas que revelam claramente falta de sexo porque esfregam o ecrã táctil como se de preliminares se tratasse. Calma, pessoal. Experimentem fazer isso uns nos outros que vão ver que tem muito mais piada. Mas é mesmo uns nos outros, não é a ver as fotos de gente gira no Facebook e a molhar o dedo antes de virar a página no iPad.

Há quem diga que isto são doenças modernas. Eu não acho. De certeza que há milhares de anos, o pessoal das cavernas quando ia fazer excursões do INATEL dizia a meio da viagem: “Eish! Esqueci-me de trazer uma fogueira para fazer sinais de fumo. Precisava mesmo de dizer ao Joca que estou com comichão no saco…É uma informação que gostava mesmo de partilhar com ele.”.

Ou então são mesmo doenças modernas. E parvas.
E se estão com falta de atenção e é por isso que se agarram tanto aos telemóveis, larguem isso e vão conviver a sério com a família e amigos. Bebam copos, conversem, engatem, joguem, o que quiserem. Mas dêem descanso aos dedos, pelo menos no que ao ecrã táctil diz respeito.

E em vez de terem nomofobia, tentem passar a ter estupidofobia.

Medo de ficar estúpido, ou medo da estupidez alheia. Tanto faz.


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O meu gato vs Fernando Mendes


O meu gato está tão gordo que já recebeu uma carta da RTP a convidá-lo para apresentar o Preço Certo.


Bem-vindos, Idiotas!

Com tanto pessoal novo que se juntou aqui à página, urge a necessidade de, mais uma vez, fazer uma pequena apresentação.

Diogo Faro, sou eu (oláaaa Diogoooo - vocês em coro). Escrevo parvoíces, faço reportagens de rua e faço stand-up comedy.
Comecei este blog/página há cerca de 3 anos e todos os conteúdos são originalmente meus - piadas, comentários, crónicas, vídeos (quando não forem, abrirei aspas e escreverei o nome do autor). Às vezes mais humorísticos, outras vezes menos. Mas são sempre opiniões minhas e valem o que valem.

Sou ateu e sou anti-tourada: é normal que de vez em quando escreva uma orações sarcásticas sobre a religião ou que espete uns ferros no assunto tauromáquico. 

Sou do Sporting e sou completamente tolerante a gostos sexuais, tons de pele e nacionalidades. Nada disto invalida que possa fazer piadas com o Sporting, Benfica, Porto (etc.); ou com gays, lésbicas, heteros, pretos, brancos, chineses, portugueses e por aí fora.

Escrevo o que me dá gozo e não há um único de vocês que goste de absolutamente tudo o que escrevo, nem sequer a minha mãe. É impossível, é normal. Se gostarem da maioria, já é bom.

A melhor parte é que ninguém é obrigado a seguir-me. As críticas construtivas são bem-vindas. As destrutivas são parvas mas também podem mandar vir. Tentem é ser originais porque o "perfeitamente/totalmente/completamente/brutalmente/estupidamente/etc/etc Idiota" já está mais que gasto.

Por vossa causa, este projecto não pára de crescer e muito vos agradeço por isso, porque também me dá cada vez mais gozo.

Queridos Idiotas, muito obrigado por estarem por cá e espero que se divirtam.

Beijinhos e abraços a todos.

Tenham uma óptima semana!


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Dia Mundial da Música

Hoje é Dia Mundial da Música. Celebremos esta arte!


A Mafalda Veiga, a Ana Malhoa e pessoal do género é que têm de celebrar outra coisa qualquer, se quiserem festa hoje.

Professor Bambo na prisão

O Professor Bambo foi preso, acusado de extorsão.


É chato porque só vai ter uma hora de visitas por dia para receber o pessoal de Oeiras que continuar a acreditar nele.