terça-feira, 26 de novembro de 2013

Kátia Aveiro, a rainha do melhor festival do mundo

A Kátia Aveiro diz que vai ser cabeça de cartaz do "melhor festival do mundo". Só se for o festival do Leitão da Bairrada e a foto da cabeça dela estiver literalmente no cartaz.

Mas enfim, vamos fingir que acreditamos porque isto já vale tudo.

Por isso, vou deixar aqui o ranking dos melhores festivais do mundo, e espero que ela seja cabeça de cartaz em todos:

#10. Festival da Alheira Frita em Azeite CR7
#9. Festival Internacional da Javardeira Anal 
#8. Festival Regional do Frango Assado em Reggaeton 
#7. Festival Universal do Silêncio 
#6. Festival Indiano do Seu Animal Sagrado
#5. Festival de Encerramento do Encontro Anual de Surdos da Patagónia
#4. Festival Mundial das Unhas de Gel com Desenhos e Brilhantes
#3. Festival Interplanetário da Deficiência Mental Por Escolha Própria
#2. Festival de Madeixas Californianas ao Nível dos Pêlos Púbicos
#1. Festival Paralímpico da Canção. 

É isto.


P.S: Se quiserem, agora podem criar uma página "Nunca mais bebo Sensivelmente Idiota porque ele gozou com a manuxa do Ronaldo". Eu ponho logo um "like".

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A novela Pepsi

O drama e a ofensa que corrói a alma lusitana. Ou é só Portugal a fazer beicinho?

Ora, mas que princesas que são os portugueses. Choram e refilam quando uma série norte-americana (Family Guy, por exemplo) faz uma piada com os portugueses, quase desmaiam de sofrimento quando a Pepsi sueca faz um anúncio de mau gosto sobre o Ronaldo.

O anúncio da Pepsi Suécia é completamente ridículo e descabido? Sim.
Tem piada gozar à bruta com a Pepsi agora e fazer montagens no Photoshop? Sim.
Vale a pena sofrer de forma quase agonizante por isto? Não. Nunca na vida. Tenham lá calma, até porque a maior parte de vocês (e eu também) nunca gostou de Pepsi de qualquer forma.

Eu percebo o desagrado e percebo que defendamos o que é nosso. Mas é preciso pormos as coisas em perspectiva para não cair no ridículo. E neste caso, já vamos tarde de mais.

E escrevo tudo isto por ter lido uma notícia no Jornal de Negócios que referia que uma senhora (que, como se vê na imagem, não percebe que pôr mil pontos de interrogação não faz com que pareça mais séria) expôs no Facebook da TAP a sua indignação perante o caso Pepsi. Sugeriu até que se passasse a servir Coca-Cola a bordo, em vez da marca em causa. Primeiro, quem é que consegue ficar assim tão revoltado com esta parvoíce toda que se dá ao trabalho de ir falar com a TAP sobre isto? Também vai pedir para cancelarem o Rock in Rio porque um dos principais patrocinadores é a Pepsi? Veja lá se o Justin Timberlake não anda aí a beber Pepsi mesmo sabendo que eles gozaram com o Ronaldo, o safado…

A TAP responde de forma eloquente e defendendo os valores do desporto. Entendo e concordo. Mas pensar trocar de fornecedor por isto? Troquem de fornecedor porque a Coca-Cola é melhor ou porque é mais barata (caso seja). Agora, se algum dia trocassem de fornecedor por esta razão, seria mesmo Portugal a fazer beicinho de criança amuada.

Percebam que eu acho piada aos milhões de posts a gozar com a Pepsi. E acho que foi dos maiores tiros no pé da história da publicidade. Mas daí a ficarmos com o orgulho ferido como se todos os dias nos estivessem a cortar subsídios e aumentar os impostos… Ah, espera, isso não é a Pepsi é o Governo. Desculpem este desvio do que é realmente importante: a Pepsi e o Ronaldo.


Vá lá, deixem de ser princesas. Nós só somos pequeninos se quisermos, se não lidarmos com estas situações com um peito inchado de quem tem um ego enorme que não se machuca com bocas de um mero refrigerante.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Sugestões de títulos para os jornais de amanhã

- Ronaldo samba na Suécia.
- D. Ronaldo Álvares Cabral.
- Ronaldo solta o grito do Ipiranga.
- Ronaldo montou o móvel do IKEA sozinho.
- Hoje o almoço é picanha.
- O coração de Roberto Carlos já bate para os dois lados.
- Neymar já mandou um SMS a Ronaldo a recomendar as melhores "garotas de programa".

- Irina faz depilação à brasileira.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Viagem a Budapeste #3 (e última) – Erasmus por 3 dias

Tendo já visitado os monumentos todos da cidade, fui só mesmo para visitar a minha prima que lá está em Erasmus. E, basicamente, foi um Erasmus de 3 dias só que sem a parte das orgias.

Não é que eu tenha feito orgias quando vivi na República Checa, mas vivia numa residência com gente do mundo inteiro e, às tantas, era tal a rebaldaria que aposto que 9 meses depois nasceram suecos de olhos em bico ou chineses a dançar samba.

Voltando a Budapeste e ao mini-Erasmus: foram 3 noites a beber copos com holandeses, italianos, húngaros e mais umas quantas nacionalidades e a aprender coisas em “dutch” como “leker neuken in de keuken”, que é qualquer coisa como “é bom f*der na cozinha”. E dá sempre jeito aprender estas coisas.

Sabemos que estamos em Erasmus no Leste da Europa quando nem vemos a luz do dia. Deitamo-nos às 8 da manhã, depois de comer um kebab para ensopar os shots de Becherovka, Rakia ou Palinka e que custa 2€, e quando acordamos às 15h já é quase de noite outra vez.

E das coisas que eu mais tinha saudades do Leste, era os preços. Nos bares, as canecas de meio litro de cerveja custam cerca de 1€ e nas discotecas as bebidas brancas custam 3€. O que vale é que no Leste as máfias também trabalham bem ao nível do tráfico de órgãos, porque com estes preços não há fígado que aguente.

Desta vez, e ao contrário das outras vezes que fui a Budapeste (em Erasmus e no INOV Contacto) não fui a uma Spa Party, que é basicamente uma festa enorme que acontece uma vez por mês nas termas. Ou seja, várias piscinas, jacuzzis e salas de massagens transformadas em pistas de dança, toda a gente com pouca roupa e o resto podem ficar vocês a imaginar. Mas aconselho-vos vivamente a irem a uma festa destas. Apesar de tudo, estas festas conseguem ter mais nível do que uma qualquer noite banal no Urban.

Foi óptimo estar com a minha prima e ver que ela está bem entregue, com gente boa e multi-cultural à sua volta. E foi igualmente bom voltar a uma zona da Europa de que eu tanto gosto mas onde é fácil ouvir os locais dizerem “I hate my country”.

Nós podemos estar mal, mas há sempre alguém que está pior.




segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Um salário mínimo chamado Spotify

O Spotify (para os pobres como eu que não pagam o "premium" daquilo) é como o salário mínimo.

As 10 horas gratuitas gastam-se logo a meio do mês. Depois passamos fome e temos que usar o YouTube, que é como o fundo de desemprego da música. Finalmente chega o dia 1 do mês seguinte, volta a felicidade e é tudo a ouvir música à bruta até gastar.

A difereça é que na realidade também entram os créditos que f**** isto tudo e ficam logo mal parados.