sexta-feira, 7 de junho de 2013

Alfama, sardinhas e o resto da fauna

Ontem fui ao arraial de S. Miguel em Alfama. Estava cheio. O centro do Largo estava pejado de betos: tudo a dar só um beijinho (sei lá, adoro, é o máximo), miúdas giras com um bronze mais falso que o optimismo do Governo, fotografias a serem tiradas de 5 em 5 segundos para o Instagram a fazer caras pseudo-sexy. À volta, estava carregado de mitras: bonés com a pala levantada, calças de fato de treino arregaçadas e um ou outro dentre podre, fotografias a serem tiradas de 5 em 5 segundos para o hi5 com cara de motha fucka bad ass.

No fundo, juntando a isto tudo à música brasileira ridícula que estava a dar, estávamos no Urban. A diferença é que Urban cheira a badalhoquice e ali cheirava a sardinha, menos mau.

Amanhã tenho um casamento e vou assim.
Sim, com este estilo todo.



O casaco é fixe porque também dá para me camuflar em cortinados quando estiver em operações secretas.

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