sexta-feira, 8 de abril de 2011

Li uma entrevista sobre o Carlos Castro e arrependi-me.

Olá! Estava a ler o i online e vi uma entrevista com Cláudio Montez, segundo o jornal, o "braço direito" de Carlos Castro. Claro que fiquei logo intrigado porque pensei que tivessem cremado o corpo inteiro.

...Ok, desculpem. Adiante.

A entrevista vem a propósito do lançamento do livro de Cláudio Montez sobre as últimas horas de vida de Carlos Castro. Diz o autor "Não é uma bíblia, é um testemunho".  Sinceramente, que desilusão! Quem é que não ia querer ler uma bíblia com o Carlos Castro como figura principal, em vez de Jesus ou Eusébio? Em vez de transformar a água em vinho, transformava-a em Baileys ou Coca-Cola Light.
Não me quero alongar sobre este assunto, até porque não tem grande interesse, mas vou destacar certos pontos da entrevista.  A dada altura, falando sobre a relação de Carlos Castro com um fotógrafo, diz o autor "Aí o Carlos fez como se diz na gíria: pôs a carne toda no assador". Por favor! Vamos lá ser menos gráficos que há crianças que também lêem o jornal! Além do mais, isso é gíria do futebol. A seguir vai dizer o quê, que o Roberto (aquele que usa o equipamento do Benfica mas joga sempre pelo adversário) usa fio dental nos treinos? Só acredito se vir um vídeo disso a circular na net!

Continuando a leitura, mais à frente, Cláudio diz que Carlos "não gostava de ter uma figura murcha ao pé dele". Mas tem algum jeito ter estas conversas de taberneiro num jornal? Um pouco menos de ordinarice, se não se importa. Enfim, fico-me por aqui. Apenas acrescento que a entrevista se desenrola de tal forma que quando vejo a palavra "tostas" fico muito contente por não ser "costas", visto que a frase era "barrava-lhe as tostas com paté ou manteiga no restaurante...".

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