quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sexo na política. Ou a política da abstinência como castigo.

A senadora belga Marleen Temmerman propôs ontem a abstinência sexual como medida de resolução do impasse político que se vive no seu país. Ou seja, a senhora anseia esperançosamente que a interdição do coito dos deputados com as respectivas mulheres reponha a lucidez na cabeça dos senhores.
Ora, a falta de sexo, provavelmente, nunca trouxe lucidez a ninguém, antes pelo contrário. Mas, no entanto, esta medida pode de facto resultar, visto que os políticos não têm a mínima fama de se envolverem em casos extra-conjugais ou recorrerem a aprendizes de Cicciolina. Nem isso, nem crianças. Aliás, prostituição e pedofilia são dois assuntos que nunca foram relacionados com a classe política.

Depois desta proposta arrojada da senadora, era de esperar - pelo menos ela devia estar mesmo à espera - que os deputados belgas se portassem como macacos com cio e obedecessem prontamente ao instinto sexual, e se deixassem dessa parvoíce de "impasse político".

A verdade é que o impasse político ainda vigora, mas nem tudo é mau. A proposta da senadora foi um empurrão na economia do país, visto que se verificou uma inflação repentina nos bordéis, concordante com o aumento exponencial da procura.

Esta proposta já trouxe ecos de vários pontos do mundo. Se por um lado, Bill Clinton já veio afirmar que a medida nunca iria resultar, por outro, e tendo em conta a aparência da senhora, já houve quem se apressasse a apoiar a proposta - o marido.

O impasse mantém-se. Propostas inteligentes como estas é que fazem os países andar para a frente!



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