Não se ofendam os madeirenses, pelo menos os 5 ou 6 que não votaram no papá Alberto, por estar a dizer que a Madeira é um Carnaval a tempo inteiro. É compreensível que se ache isto quando o governante da ilha é um badocha que adora mascarar-se.
Ao longo dos 300 anos que o gordinho está no poder, já tivemos oportunidade de o ver usando as mais variadas máscaras. Por vezes, parece um pequeno leitão a suar ao lume e a dizer disparates. Outras, mascara-se do filme "Inception", é um rei com um rei na barriga, que por sua vez também tem um rei na barriga e por aí fora, até ao infinito. Já foi também possível vê-lo mascarado de taxista de Alfama ou da Ribeira do Porto, a largar palavrões em público como quem cospe pevides em cima dos seus súbditos. Ultimamente, o panças adoptou a fatiota de Robin dos Bosques. E não é que toda a gente lhe caiu em cima e até há quem o queira castigar legalmente? Qual é a parte de "legítima defesa" que não percebem? É tirar a todos para dar a alguns (família e amigos mais próximos)! É óbvio que é claramente um Robin dos Bosques da actualidade e ninguém o percebe. Pobre Alberto! Até já se diz por aí que Passos Coelho, ou Xerife de Nottingham para os que entendem e apreciam o acto de caridade practicado pelo Robin da Madeira, está a pensar privatizar o arquipélago, mudando apenas a naturalidade de Cristiano Ronaldo. Mas, mesmo este, caso continue com a conversa do "sou rico e giro", corre o risco de ser doado à selecção das Ilhas Fiji.
Como é giro o Carnaval da Madeira!
E reparem como falei de máscaras e Carnaval, sem nunca cair do facilitismo de recorrer aos palhaços ou palhaçada - o Alberto João é tão honesto que não merece que eu lhe fizesse essa desfeita.