"A declaração de nulidade de um casamento em que um dos cônjuges é homossexual depende do «grau» em que se encontra, disse hoje à Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Canonistas (APC)."
Ou seja, a Igreja vai medir o grau de homossexualidade para validar, ou não, o pedido de divórcio.
O cónego Joaquim da Assunção Ferreira explica que há uma escala: «predominantemente homossexuais, os só acidentalmente heterossexuais e os exclusivamente homossexuais».
Vamos lá então decifrar estas categorias, mas vamos simplificar: "um pouco panigas", "quase sempre panisgas" e "completamente panisgas".
Ora, os que são um pouco panisgas ainda têm em si um componente de heterossexual muito acentuada. Por exemplo, num jogo de futebol, além de fecharem a mulher na cozinha a fazer "o comer", não ligam às pernas dos jogadores, ligam à técnica e à táctica mas não festejam com um "Golooooooo! Tomem lá seus filhas da $%&#!!", festejam antes com um "Ai filha, estava a ver que nunca mais a metiam lá dentro!". São panisgas esporadicamente. Acho que neste caso, a Igreja não aprova o divórcio.
Os quase sempre panisgas já optam mais pelo cor-de-rosa, usam um sapatinho de salto alto para andar por casa enquanto ajudam a mulher nas lides domésticas. Neste caso, ainda ficam andam um pouco confusos. Gostam de comer couratos com pelo nas roulottes, à homem, mas comem-nas sempre com pauzinhos chineses, acham que é mais chique. Caso bicudo para a Igreja decidir.
Por fim, temos os completamente panisgas. Este é o tipo de homens que deixa a mulher à porta da Zara para ir comprar tops e saias. É o tipo de homens que pede à mulher para ser espancado quando o Benfica perde, e gosta. É o tipo de homens que não deixa alternativa à Igreja.
No caso das mulheres homossexuais, é mais fácil para a Igreja. Devem optar por medir o tamanho do bigode, o uso de palavrões e as parecenças com a Odete Santos.
Sempre na vanguarda, a Igreja!