O bastonário da Ordem dos Médicos sugeriu a implantação de um imposto sobre a fast food. Acho óptimo, que é para ver se deixa de haver badochas em Portugal. Aliás, eu ia mais longe e proibia de todo a venda de fast food, passava só a ser permitido a venda de bróculos, espinafres e legumes que tais. Quem se atrevesse a fritar uma batata era logo admoestado com uma coima daquelas tão absurdas que nos faz pensar no sentido da vida. Claro que esta sugestão de imposto faz todo o sentido. Mais vale taxar os locais onde vai comer aquele pessoal que vomita dinheiro (pizzas, hamburguers), do que taxar os locais fétidos e horrendos onde, seguramente, o Sr. Bastonário vai jantar (Sheraton, Tivoli, Eleven, por aí fora).
Acho que numa altura em que os portugueses estão todos entusiasmados e anda tudo com um sorriso na tromba, nada melhor que taxar tudo o que se possa considerar pecado. Por mim, isto era tudo corrido a imposto! Depois da fast food era, por exemplo, taxar a cerveja: bastava escrever "gourmet" no rótulo da mini e aumentar o preço para 5€ cada uma. Podia também taxar-se o sexo: cada sessão de sexo teria que ser declarada nos impostos e pagava-se uma taxa por cada orgasmo. Fácil.Sr. Bastonário, mas andamos todos na escola primária ou quê? Então agora, cada um não pode ser responsável pelo que come e se eu quiser comer um hamburguer tenho de pagar mais imposto por causa dos gordinhos que não se controlam? Sim, senhor.Um imposto sobre a idiotice é
que já vinha a calhar. Dava dois dias para a dívida do Estado ficar saldada.