O José malhou noutro homem. Sim, foi o trocadilho mais fácil da história. Mas, imaginem que tinha sido numa mulher, seria: o José malhou-a. Neste caso, além de fácil era ordinário.
Foquemo-nos na questão em si. Ao que parece, o cantor popular estava a levar baile dum qualquer sujeito, no meio da rua. Tivesse sido isto daqui a uns meses e seria o baile de verão. Segundo a vítima, José Malhoa desferiu vários socos na cara desta, quando viu a sua filha ser chamada à atenção por se ter envolvido com uma idosa, por causa dum carro mal estacionado. Ora, sabendo que o Malhoa vai a todas, parece-me normal que tenha desatado ao soco a quem chamou a filha à atenção - "E para a próxima a velha também leva no focinho".
José Malhoa, é admirado por muitos. E se há muitos que o admiram pela sua música, há muitos mais que o admiram pela sua filha, a Ana.
O génio que trouxe ao mundo músicas como "Até a barraca abana" ou "Vai ter de rezar" vai agora ser julgado pela distribuição de selos em via pública. À partida, José Malhoa terá que fazer serviço comunitário, sendo que uma das tarefas mais complicadas que poderá enfrentar é procurar uma revista na qual a sua filha Ana ainda não tenha aparecido nua.
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