terça-feira, 17 de maio de 2011

Passos Coelho quer acabar com o Ministério da Cultura por achar que é o único artista português.

Pedro Passos Coelho afirmou recentemente que quer acabar com o Ministério da Cultura, por achar que é o único artista como deve ser em Portugal, e a tutela desta pasta passaria directamente para o Primeiro Ministro. Esta proposta de medida não foi bem recebida pela sociedade em geral, mas o líder laranja defendeu-a realçando o interesse nacional: "visto que sou o único artista a sério, faz mais sentido ser ministro de mim próprio e, além disso, é uma forma de o Estado cortar nas despesas de catering no meu camarim. Escusa-se de se comprar sandes aos triângulos e sugus para o gabinete do Primeiro Ministro e para o camarim do artista, fica tudo no mesmo".
Interrogado sobre o futuro de artistas como Mariza ou Paula Rêgo, Passos Coelho foi peremptório: "passam a ser artistas amadoras e arranjam um trabalhinho a sério, para ajudar o país. Ou então, vendemo-las a Espanha".
Neste contexto de redução de ministérios, Passos Coelho pondera agora propor a extinção do Ministério da Saúde porque, segundo o próprio, "quem fica doente é mariquinhas e Portugal precisa é de gente forte e com penteados bonitos".


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